Para reportar um detalhe de extrema importância e interesse para vós sobre o maravilhoso mundo da maternidade:
Uma chora porque quer comer. A outra chora porque não quer comer.
E pronto. É isto. Adeus e obrigada.
Este tanto que tenho é tudo o que sou: Uma miúda desde sempre, mulher (às vezes) moderna, mãe desde 2010.
A dona de tanto e de tudo
- Cor-de-Rosa
- "Escrevo, como diria um católico, e já percebeu que não o sou, para salvar a alma, pois apesar de sua transparência alguma mancha há de ter"
domingo, 14 de dezembro de 2014
domingo, 16 de novembro de 2014
Dia mundial da Prematuridade - 17 novembro
Dizes-me para escrever, que escrevo bem, que tenho jeito e
que se gosto, devia escrever.
Mas e o que devo fazer quando os momentos em que me apetece
escrever são aqueles em que não gosto de escrever?
Foi a pergunta que fiz a mim própria esta noite. E aqui
estou, sozinha com esta página em branco, mas que depressa se vai enchendo de caracteres.
Talvez ela venha a ler estás palavras. E também talvez ela encontre nelas aquilo que não tive coragem para escrever exatamente há quatro
anos, porque no fundo estas palavras (também) são para ela.
Talvez ao lê-las, te zangues comigo por lhes encontrares
fantasmas e medos, como lhes chamas.
Talvez ninguém as leia e ainda assim terão servido, para me
ajudar a passar os minutos que se arrastam lentamente como se puxassem correntes, até que aquela porta se abra, as comportas se
fechem e tudo volte a estar, aparentemente e só por instante, nos seus devidos lugares.
Ontem quando fui ao sofá e lhe sussurrei ao ouvido o quanto a amo, quando fui ao
quarto e ajeitei cada pormenor no seu devido sítio, quando cozinhei o suficiente para a semana inteira, quando verifiquei pela décima vez no dia a mala, quando tentei deixar tudo arrumado,
será que já sabia? Ou sentia?
Não importa.
Quando agora, horas depois disso, me vejo dentro de um filme no qual já
fui protagonista, quero fugir e os pés ficam colados ao chão, as
palavras que me chegam ao ouvido e a festa no ombro, já também conhecida,
deviam soar como apaziguadoras e parecem-me a confirmação de um fado já
ouvido.
Queria dizer que não, que não podia ser. Mas inexplicavelmente e parecendo terem vontade própria, as palavras que me saíram foram: Sim, eu entendo, eu fico. Mas
doeu mais, muito mais. O fado era um velho conhecido, mas desta vez era mais
arrastado, mais melancólico e o manto em que me envolvia era muito mais pesado.
Mas como dizer que não? E fiquei.
E desde então tem sido igual, mas pior, muito pior, porque me sinto partida em duas metades, uma dentro de mim, pela qual fico aqui e outra, fora de mim, neste momento e iniciar a sua dança no palco da vida, aqui tão perto mas fora do meu alcance, do meu olhar de mãe.
E as horas apenas se arrastam, devagar, ainda mais devagar
do que os meus passos, já cansados e demasiado pesados.
Tenho vontade de escrever SMS, de fazer mil perguntas, de
gritar bem alto, de amaldiçoar todos os deuses, de vender a alma ao diabo… de
escrever listas de tarefas que vocês devem cumprir, qual capitã que perdeu a
batalha e se recusa a desistir. Quero carregar neste botão vermelho e inundar
de perguntas aquele anjo sem bata, mas para cada uma delas eu já sei a
resposta. Mentalmente amaldiçoo cada noite que não dormi, cada hora que
trabalhei a mais. Mas não, recuso-me a isto. Sei que fiz tudo o que estava ao
meu alcance, recordo cada dia: foram trinta semanas sem dar colo à princesa
maior, sem carregar pesos, foram vinte semanas com seis picadelas diárias, com
um controlo rigoroso do peso e com consultas semanais. Cumpri a minha parte.
Tenho a certeza disto. Então o que faço eu aqui, neste quarto que mais parece
de hotel, mas que eu sinto como de prisão?! Todas as caras são conhecidas e todas elas me dizem que já sei o que
se segue e que não me devo preocupar…
Oh Merda! Num raro momento na minha vida preferia não saber
nada! Porque o que sei custa muito.
E todas as perguntas me inundam novamente:
porquê eu outra vez? E a resposta chega com um bater ligeiro na porta… engulo
as lágrimas que não cheguei a largar, endireito-me na cama e sorrio, afinal sou
psicóloga e serei mãe pela segunda vez e sim, nada disto é novidade para mim…
Entram duas caras já tão conhecidas que me dizem: “Vai ter de ser,
daqui a vinte minutos, já a vêm preparar e encontramo-nos no bloco. Não reajo,
deixo-os chegar à porta e antes de saírem, sussurro baixinho e muito a medo…
por favor, desta vez eu quero vê-la. A resposta foi pronta: se for possível, claro que sim.
Endireito-me na cama, agarro o telefone e digo, com uma estúpida voz calma que não reconheço, que ela vai
nascer. Quando? Agora.
Desligo e espero.
Lembro-me do quanto fui infeliz ao longo daquelas sete semanas, ou daqueles doze dias. O quanto senti literalmente o coração a bater fora do corpo.
Lembro-me de agradecer, todos os dias, por vos ter às duas aqui comigo.
Lembro-me de agradecer, todos os dias, por vos ter às duas aqui comigo.
Mas também me lembro que a prematuridade existe. E doí.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Amor de irmã
Ou como mudar de vontade em trinta segundos...
Estou ao computador a adiantar trabalho e oiço:
-"Pai quero dar-lhe colo, quero dar-lhe colo, já."
(Pai passa a pequena para o colo da irmã).
No instante a seguir:
-"Pai, pai, tira-me ela já!!!"
sábado, 8 de novembro de 2014
Gordices...#5
Desta vez foi obra do marido, mas está escapatório...
(vá, está bom, eu é que não gosto nada de bolo mármore)
Neuras de domingo...#5 (ao sábado)
Ai dai-me paciência, porque se me deres dinheiro, nunca mais passo a ferro na vida...
Mas enquanto isso não acontece, missão cumprida...
(E sim, a forra da tábua é pior que horrível 😉)
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Nota a reter... #5
Não voltarás a ler cartas com rímel preto nos olhos porque as saudades às vezes causam lágrimas ou corres sérios riscos de ir trabalhar a parecer um urso panda.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Análise rápida do desenho infantil... #4
O outono e as castanhas...
É impressão minha ou eu continuo a ser a maior figura do desenho?!
(exista por aí algum psi que me diga se é grave?........ ah ah ah ah ah)
Outono é poesia
Se te queres matar, mata-te
(…)
Primeiro é a angústia, a surpresa da vinda
Do mistério e da falta da tua vida falada...
Depois o horror do caixão visível e material,
E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali.
Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas,
Lamentando a pena de teres morrido,
E tu mera causa ocasional daquela carpidação,
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas...
Muito mais morto aqui que calculas,
Mesmo que estejas muito mais vivo além...
Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova,
E depois o princípio da morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido...
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
E a vida de todos os dias retoma o seu dia...
Do mistério e da falta da tua vida falada...
Depois o horror do caixão visível e material,
E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali.
Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas,
Lamentando a pena de teres morrido,
E tu mera causa ocasional daquela carpidação,
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas...
Muito mais morto aqui que calculas,
Mesmo que estejas muito mais vivo além...
Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova,
E depois o princípio da morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido...
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
E a vida de todos os dias retoma o seu dia...
(…)
Fernando Pessoa
Sei que faço um bom trabalho...#4
Quando se levanta de manhã e a primeira coisa que faz é pedir para ir fazer "trabalhinhos"...
faz-me acreditar que ainda existe salvação para o mundo.
Neuras de Domingo...#4
São as de hoje, e de ontem, e que se devem prolongar até ao próximo domingo - dia das neuras originais.
Daí a ausência de notícias.
Dentro de momentos iremos retomar a habitual emissão... (ou então não).
Daí a ausência de notícias.
Dentro de momentos iremos retomar a habitual emissão... (ou então não).
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
O outono, sempre o outono...
O outono, esse malandro, que para mim só agora chega de mansinho, com os dias mais escuros e frescos.
Vem carregadinho de nostalgia e saudade.
Faz-me andar o dia todo a cantarolar as músicas com que fui embalada, e as únicas com que sei embalar as princesas.
Vem carregadinho de nostalgia e saudade.
Faz-me andar o dia todo a cantarolar as músicas com que fui embalada, e as únicas com que sei embalar as princesas.
Oh Laurinda, linda, linda (bis)
És mais linda que o Sol
Deixa-me dormir uma noite
Nas dobras do teu lençol.
Sim, sim, cavalheiro, sim
Hoje sim, amanhã não.
Meu marido não está cá
Foi p'ra feira do Gravão.
Onze horas, meia-noite
Marido à porta bateu
Bateu uma, bateu duas
Laurinda não respondeu.
Ou ela está doentinha
Ou já tem um novo amor.
Ou então procura a chave
Lá no meio do corredor.
De quem é aquele chapéu
Debruado a galão?
É para ti meu marido
Que o fiz eu por minha mão.
De quem é aquele casaco
Que ali vejo pendurado?
É para ti meu marido
Que o trazes bem ganhado.
De quem é aquele cavalo
Que na minha esquadra entrou?
É para ti meu marido
Foi teu pai que to mandou
De quem é aquele suspiro
Que ao meu leito se atirou?
Laurinda que ouviu aquilo
Caiu no chão, desmaiou.
Oh Laurinda, linda, linda
Não vale a pena desmaiar.
Todo o amor que eu te tinha
Vai-se agora acabar.
Vai buscar as tuas irmãs
Trá-las todas num andor.
E a mais linda delas todas
Há-de ser o meu amor.
domingo, 2 de novembro de 2014
Neuras de domingo... #3
Com uma grande quantidade de coisas de trabalho para tratar ainda hoje, as neuras hoje são (ligeiramente) ultrapassadas assim:
Juliana, rainha do mimo dos gatos desde 2006
sábado, 1 de novembro de 2014
Sei que faço um bom trabalho quando...#3
Agora, sem qualquer influência ou pressão nossa, todas as brincadeiras surgem com o tema da escola e com fazer trabalhos...
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Gordices...#4
Sei que faço um bom trabalho quando... #2
Sou (somos) tão descontraídos que ela vai (a princesa também sempre foi) connosco para todo lado...
E se tiver de dormir, dorme.
Só para mães de meninas... #3
-" Mãe, o que mais gosto é quando fazes de bruxa e te "desmascaras" e brincas comigo ao "holodim".
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quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Gordices #3
Ou como a miúda não pode ver nada que tem logo que ir imitar:
E na calha, ou melhor dizendo no frio, temos tarte de oreo e lima.
(Amanhã mostro o resultado final...)
Preparativos para o "Hollodim"
Cá por casa acreditamos que a preparação de algo é mesmo tão especial quanto a sua realização:
E a princesa que tem medo até do vento anda pra lá de entusiasmada com o dia de amanhã.
P.S: Quem ninguém lhe diga que a irmã ousou sequer tocar no disfarce senão temos problemas...
Nota a reter...#4
Os iogurtes saem cada vez melhores, mas este post é mesmo só para mostrar os copinhos novos.
(Ou secalhar vocês juntavam-se todos e ofereciam-me uma toalha de mesa menos feia)
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Imagens que marcam... #5
Este vestido tem 30 anos.
Eu devia ter quase um ano quando o vesti. A princesa tinha mais de seis meses. A princesinha ainda não tem quatro meses.
Eu devia ter quase um ano quando o vesti. A princesa tinha mais de seis meses. A princesinha ainda não tem quatro meses.
Imagens que marcam...#4
Uma das fotos maravilhosas que resultaram da sessão que fizemos outro dia.
Pela lente da Ana d'Almeida, no espaço Rosa Chock, em Faro.
Só para pais... #8
Ainda agora, mal acordou:
-"Mãaaeeee.... Eu quero desmascarar-me de fantasma no olodim".....
Ok, princesa, bom dia para ti também.
-"Mãaaeeee.... Eu quero desmascarar-me de fantasma no olodim".....
Ok, princesa, bom dia para ti também.
(É nitidamente o que se chama, sonhar de noite para contar de dia)
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Obrigada!
Faz agora mais ou menos duas semanas, quando decidi voltar a escrever. Por nenhuma razão em especial e por muitas em particular.
Já tive em tempos um outro blog, que funcionava um bocado como correio dos novos tempos, onde publicava cartas para o meu agora marido, durante os anos que ele esteve em Setúbal. Depois casámos e a princesa nasceu e eu deixei a escrita de parte.
Agora, após o nascimento da princesinha, a vontade de escrever voltou em força.
Mas estava longe, muito longe, de imaginar que em tão poucos dias ia ter mais de mil visualizações.
Já tive em tempos um outro blog, que funcionava um bocado como correio dos novos tempos, onde publicava cartas para o meu agora marido, durante os anos que ele esteve em Setúbal. Depois casámos e a princesa nasceu e eu deixei a escrita de parte.
Agora, após o nascimento da princesinha, a vontade de escrever voltou em força.
Mas estava longe, muito longe, de imaginar que em tão poucos dias ia ter mais de mil visualizações.
Obrigada!
E agora contem-me tudo e não me escondam nada, quem são vocês?
Só para mães de meninas... #3
O cansaço desaparece quando, ao fim do dia, vamos para o sofá ver pela 10000000000 vez o Frozen e cantamos (mal, muito mal) juntas.
P.S: Ela nunca me deixa ser a Elsa...
Ou quando diz que vai ao WC e vem de lá de lábios pintados, "armadilhada" com pulseiras e anéis e tudo o que mais encontrar...
Mas o melhor, melhor é eu estar no sofá e ouvir o "toc toc" dos saltos dos meus sapatos pelo corredor...
Ou quando diz que vai ao WC e vem de lá de lábios pintados, "armadilhada" com pulseiras e anéis e tudo o que mais encontrar...
Mas o melhor, melhor é eu estar no sofá e ouvir o "toc toc" dos saltos dos meus sapatos pelo corredor...
Só para pais... #7
O pai foi buscá-la à escola. No regresso passaram no supermercado da esquina a comprar os meus flocos de aveia e os iogurtes para as minhas maravilhosas panquecas do pequeno almoço.
No corredor dos frescos agarrou-se a um frasco (de algo que NUNCA comprámos cá em casa) e...
- "Paiiiii!!!! Gosto mesmo de Xaaaliinnntiiii!!"
No corredor dos frescos agarrou-se a um frasco (de algo que NUNCA comprámos cá em casa) e...
- "Paiiiii!!!! Gosto mesmo de Xaaaliinnntiiii!!"
Só para pais... #6
As manhãs são difíceis. Não excessivamente. Mas difíceis q.b.. Normalmente implicam uma passagem direta da cama para o sofá. Escolher o que quer comer demora. Não ajuda especialmente a vestir-se, mas depois quando está pronta para sair, mais ou menos uma hora depois de acordar, está já completamente em sintonia com o dia que tem pela frente e bastante bem disposta.
Mais uma vez digo, somos (em grande parte) o nosso contexto. Eu também sou exatamente assim. Preciso de um "róchi" de manhã antes de começar a funcionar.
P.S1: Isto acontece particularmente de segunda a sexta, de resto, acorda fresca e fofa.
P.S2: Nada que não se resolva com o despertador a tocar, impreterivelmente às 7h.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Imagens que marcam... #3
Hoje demos o primeiro passeio no marsúpio. Ela dormiu assim durante duas horas e meia e para mim é quase como a ter novamente na barriga.
Tão iguais e tão diferentes: a princesa já tinha mais de seis meses quando o consegui usar com ela.
Análise rápida do desenho infantil... #3
Começa a ser viciante chegar à segunda, ao placard dos desenhos para confirmar aquilo que mais te marcou do fim de semana...
(E lá está, mais uma vez, a feira).
Nota a reter... #3
Entre refeições e de maneira a não estragar muito a dieta, ando completamente viciada em iogurte natural magro (feito na bimby, claro) com granola "ByPippa"... Adoro!
Adoro eu e adora o caro marido (que do primeiro saquinho de granola nem lhe senti o sabor)!
Só para pais... #5
-"Paiiiiii.... O que é que eu digo depois de arrotar?!?!?!..... É posso entrar nehhh?!?!"
Só para pais... #4
Ontem ao final do dia:
O pai está a dar banho à princesa.
Estou na sala a adormecer a princesinha.
Oiço um gincho do pai:
-"Estou encharcado".
_ "Oh... Era só eu que me estava a "Chuvar"....."
Moral: Ela já se sabe "chuvar" muito bem sozinha.
O pai está a dar banho à princesa.
Estou na sala a adormecer a princesinha.
Oiço um gincho do pai:
-"Estou encharcado".
_ "Oh... Era só eu que me estava a "Chuvar"....."
Moral: Ela já se sabe "chuvar" muito bem sozinha.
Gordices... #2 (ou maças com Saramago)
Depois de sopa e prato cozinhados para o jantar, entendi que teria também de ter uma sobremesa para terminar bem o domingo...
Maçãs assadas... (aviso à navegação: se não tiverem vinho do porto, com jeropiga ficam boas)
Como alguns sabem, fiquei sem o meu muito adorado iPhone no mês passado, portanto desde que me aventurei neste blog, caro marido tem sido o repórter fotográfico.
De cada vez que algo me chama a atenção e acho que daria um post peço-lhe para me tirar fotos e enviar para o mail.
O mesmo aconteceu com as maçãs... Quando lhe entreguei a taça, reparei na frase e quis que a fotografia tivesse ambos os elementos.
Até aqui tudo muito bem... Quando me enviou a foto por email, no assunto escreveu: "Não me importo de ser o teu fotógrafo, mas como é que vais ligar umas maçãs a uma frase de um Nobel da Literatura?".
Ora pois, espero que, apesar dos dias menos bons e de todas as dificuldades e "dores de crescimento" pelas quais temos passado, possamos continuar a ter a capacidade de reparar nas pequenas coisas da vida. Desejo que consigamos continuar a reparar em como uma ida à feira ou um saco de castanhas ou um jantar no sofá são coisas tão simples mas que lhe provocam uma tão grande alegria. Em como uma taça de maçãs assadas me deixou tão bem disposta.
(Até porque, para mim, Saramago liga bem com tudo, até com maçãs.)
domingo, 26 de outubro de 2014
Let them be little
Quem me conhece bem, sabe o quanto sou intransigente relativamente a alguns pontos na escolaridade, mais especificamente no 1º ciclo.
Podendo claramente chocar alguém assumo que sou contra os trabalhos de casa.
Porquê? Nunca frase:
O processo de ensino e aprendizagem deve ser em grande parte lúdico. As crianças aprendem a aprender e aprendem brincando. As atividades introdutórias do ensino da leitura e da escrita, por exemplo, despertam por si só um grande fascínio e curiosidade nas crianças. Este interesse deve ser fomentado e não forçado.
Este ano a princesa tem a sala do jardim de infância no mesmo piso que as salas do 1º ciclo e todos os dias ela gosta de ir espreitar "o que os crescidos estão a aprender". Adora as atividades dos livros que a educadora faz com eles ao longo do dia e ao final da tarde gosta de se vir sentar ao meu lado, eu a fazer os meus relatórios no computador e ela com o seu caderno e lápis "a escrever".
Faz isto porque quer e quando quer. Porque vem entusiasmada da "escola" e porque tem sede de aprender.
E sei que todos os dias aprende. Todos os dias vejo o brilho dos seus olhos ao contar o que fez. Mas aprende através dos trabalhos que faz com a educadora. Aprende através dos passeios que vão dar. Aprende cada vez que tem que se despir ou descalçar sozinha. Aprende quando ajuda a distribuir as bolachas. Aprende quando tem que esperar porque os pincéis e as tintas estão ocupadas por outra criança. Aprende a cada momento. E isso chega-me enquanto mãe e chega-me enquanto psicóloga. E isso importa-me muito mais do que o desenho que faz ser mais ou menos detalhado.
Ao fim do dia, quando vêm para casa, as crianças precisam de brincar e precisa de descansar. E porventura, se tiverem vontade, podem contar o que fizeram, não precisam obrigatoriamente de ser sobrecarregados com fichas. O cansaço e a saturação são inimigos da curiosidade e do prazer da descoberta.
Deixemos as crianças ser pequenas, porque aprender também cansa.
Neuras de domingo...#2
Hoje e apesar de uma muito grande dor de cabeça, a neura não foi tão grande porque a princesinha dorme cada vez melhor e deu-nos umas boas horas de sono.
Mas, ainda assim a ligeira neura foi ultrapassada assim:
A ver e escolher as fotos que resultaram de uma magnífica sessão que fizemos...
A despedir-nos da feira...
A provar as primeiras castanhas do ano...
A aprender a brincar.
Que comecem os preparativos...
A previsão é que a princesinha comece a introdução de alimentos lá para os quatro meses e meio, por várias razões, nomeadamente porque adora comer, porque já não está só em aleitamento materno, porque já tem um significativo controlo da cabeça e principalmente porque a pediatra pensa ser o adequado para ela e eu também.
Dito isto, esse marco importante deve ocorrer mais ou menos daqui a um mês. Ora, sendo domingo, pareceu-me bem dar inicio então as preparativos, familiarizá-la com a cadeira e daqui a umas semanas, com uma colher...
Dito isto, esse marco importante deve ocorrer mais ou menos daqui a um mês. Ora, sendo domingo, pareceu-me bem dar inicio então as preparativos, familiarizá-la com a cadeira e daqui a umas semanas, com uma colher...
Estranhou?! Nada!
sábado, 25 de outubro de 2014
Imagens que marcam... #2
Branca Flor...
Este livro tem certamente muito mais de trinta anos.
Uma das muitas histórias que o Vô Quim me contava.
A miúda deve ter a mania... #3
Gosto muito dos fins de semana.
Por várias razões, no top 5 delas, está poder vestir-me, lá está, como uma miúda.
Por várias razões, no top 5 delas, está poder vestir-me, lá está, como uma miúda.
Uma alternativa às calças com buracos
E parece que a miudinha também já deve ter a mania...
"Gordices"... #1
Como é que não gostando especialmente de cozinhar, gosto tanto de fazer doces...
Queques de aveia e mel
E pronto já temos lanche.
(A dieta hoje está em dia de folga).
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